Quinta-feira, 4 de Abril de 2013

A agonia Cipriota

A “bomba” que rebentou com o plano de resgate a Chipre, apresentado pela União Europeia (EU), provocou duas ondas de choque diferente e em momentos diferentes. Primeiro foi a surpresa e a dúvida. Houve quem pensasse que era uma brincadeira de mau gosto!. Não se brinca com coisas sérias, ouvi dizer!. Mas foi sol de pouca dura!. Quando se verificou que não era brincadeira nenhuma e que era mesmo a sério, veio a segunda onda. Instalou-se a revolta, a desconfiança e o receio no futuro. Nesta vaga toda a gente, cada um à sua maneira, deitou contas à vida! Os mais esclarecidos e atentos à política, viram de imediato a “argolada” cometida pelos responsáveis da UE. O aparato noticioso que se desencadeou é do conhecimento geral. Não vou repetir, títulos e parangonas noticiosas que toda a gente leu e/ou ouviu. Os outros, os desatentos da política, pensaram de imediato nas suas pequenas poupanças!. Poupanças essas guardadas no banco para fazer face a eventuais necessidades imprevistas; Poupanças essas provenientes de rendimentos do trabalho já liquidas de uma série de impostos a que estiveram sujeitas. Muita gente, por essa Europa fora, naturalmente ficou aflita. O tempo foi passando e as noticias continuaram!. Finalmente uma boa noticia, chegou: “Parlamento cipriota chumbou controversa taxa sobre depósitos”. Nenhum voto a favor, 36 contra e 19 abstenções! Bem feito!. Embora os credores, se sintam no “direito” de exigir a seu belo prazer, é bom que, independentemente das consequências, haja alguém que lhes bata o pé, em defesa da integridade própria!. Há limites para tudo!.

Com as reacções geradas na União Europeia e até no mundo, houve logo quem se demarcasse de tal posição e quem se apressasse a dizer que tal medida nunca seria aplicada nos restantes países da União. Era, portanto, uma medida específica para o Chipre!... O porquê, não se sabe!. Embora tenha ouvido “zum , zum´s” de que era para penalizar a “lavagem de dinheiro”. Fico na dúvida!. Acho que não é forma de penalizar um crime!

Bom! E agora? Perante isto, podemos ficar sossegados? Para já, eu digo não muito, embora o sr. Ministro das Finanças tenha dito que em Portugal, “está fora de questão”!. Digo isto, porque temos assistido a determinadas afirmações de “nunca, não, temporário” e depois verifica-se exactamente o contrário: O “nunca” inverte-se, o não passa a sim e o temporário passa a definitivo. O ficarmos sossegados, a meu ver, depende da solução que for dada ao Chipre! Neste momento, com base no que aparece na imprensa, deduzo que muitos dados estão em cima da mesa. Dois deles muito importantes: A Rússia e a Igreja Ortodoxa do Chipre. Ficou-me uma afirmação do arcebispo da igreja Ortodoxa: “Toda a riqueza da Igreja está à disposição do Chipre para que possamos levantar-nos sozinhos e não com a ajuda de estrangeiros ”. Será isto possível? Sem ajuda externa duvido, mas sem ajuda da UE é possível!. Depende do acordo que se estabelecer com a Rússia. E, obviamente a dimensão do acordo vai depender dos interesses que a Rússia possa ter no Chipre e na UE. Muitos cenários se podem configurar: Por exemplo, supomos que a Rússia teria interesse em abrir uma brecha na UE. Bastava apoiar o Chipre na integra ou conjuntamente com a Igreja Ortodoxa e exigir que o Chipre rompesse com a UE!... Pelo que se ouve é pouco provável que aconteça!. Mas, às vezes há surpresas!. A meu ver,  se a solução encontrada eliminar de vez a tal taxa, podemos sossegar, se não, nem nós nem os outros países sobre resgate. Se o Chipre aguentar!….   ….  …. Fico-me por aqui!... A ver vamos!...

 

                                                       

                                                          Artigo presente no Jornal Povo da Beira – Edição 995

publicado por jcm-pq às 14:28
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Quinta-feira, 21 de Março de 2013

Os erros e as consequências

Desde que chegaram os técnicos da troika, para a 7ª avaliação, as noticias não têm sido as melhores. Algumas eram puras especulações, uma vez que ainda não eram conhecidos os resultados da avaliação. Mas, especulativas ou não, não estavam longe da realidade!. Os trabalhos de avaliação terminaram, os técnicos partiram e os responsáveis de cá, ficaram calados!. O silêncio do governo, mais propriamente do sr. Ministro das Finanças foi mau agoiro. As noticias não eram boas e tinham de ser “tratadas”!. Finalmente na Sexta Feira o sr Ministro Vitor Gaspar decidiu apresentar aos portugueses os resultados da famigerada avaliação. E, de facto o que se pressentia, aconteceu!. Para mim foi pior do que previ. Após o anúncio, a comunicação social apoiada pelos seus analistas políticos e económicos encheram o país de informação. Em todo o dia não houve noticiário que não falasse no assunto. Resultado: Os portugueses estão apreensivos, desmotivados, assustados e sem esperança no futuro!. Há quem diga que isto tarde ou nunca se endireita!. Que vai ser tarde, acredito. Nunca, é forte de mais!.

De facto fazendo uma, ligeira, ronda mental aos últimos dois anos e comparando com a situação de agora, a perspectiva futura é assustadora. Todos temos bem presentes as medidas de austeridade que nos foram impostas em  2011 e 2012. Subiram os impostos que atingiram directamente as pessoas (IVA e IRS), tiraram parte dos subsídios de férias e de Natal e decidiram reavaliar os bens imóveis com vista ao aumento do IMI. Isto doeu e as marcas são bem visíveis! Entretanto, o governo, tentava “sossegar” as pessoas com previsões de que em  finais de 2012 se iria notar a mudança; que a compensar os sacrifícios teríamos crescimento económico; que o ano de 2013 era o da viragem e por aí fora!... Promessas e mais promessas!... Com desespero e sacrifício, cá aguentamos como disse o dr. Ulrich!. Entramos em 2013 e levamos em cima com a noticia de que afinal, falhou tudo! Na Sexta Feira tomamos conhecimento do descalabro em que o país se encontra e para onde caminha! A recessão em vez de 1% vai ser de 2,3%. Mais que o dobro do previsto. O PIB a descer e o desemprego a caminhar a passos largos para os 19%. Em cada cinco portugueses, um está desempregado! É obra!... Em plena catástrofe, chegam à brilhante conclusão de que o desenho do Programa de Assistência Económica e Financeira a Portugal,  foi mal feito!. Isto quer dizer que os “artistas” dos modelo ou  modelos econométricos têm estado a trabalhar mal!. Tomar consciência disso, já não é mau!. Mas, mau a caminhar para o péssimo, é estes desenhadores lá continuarem!. Se desenharam mal, vão continuar a desenhar mal!. Penso eu!. E, a manter-se assim , o futuro será cada vez mais negro e agonizante!.

A reacção das entidades com responsabilidade política, económica e social foi no mesmo sentido. Os partidos na oposição, as organizações sindicais e patronais exigem/sugerem a demissão do sr. Ministro das Finanças e até do governo. O sr. Presidente da República mostra preocupação não só pelo país, mas também pela Europa. A falta de confiança no governo é geral. Errar é humano!. Mas, errar, errar, errar … errar sempre deixa de ser humano!. Parece que para estes senhores, um erro atrás do outro, é só mais um!. Por isso se mantêm tão agarrados ao poder!

Bem!. No meio disto tudo, parece que só a troika ficou satisfeita com os resultados da avaliação!. Cada um por si, pense e conclua!. Os portugueses são o melhor povo do mundo, mas não são estúpidos!...                                                   

 

                                                                                                                    Artigo presente no Jornal Povo da Beira – Edição 993

publicado por jcm-pq às 14:47
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Quinta-feira, 21 de Julho de 2011

Agora ao trabalho

Pronto!. Face aos objectivos e compromissos assumidos, o governo planeou, apresentou o plano para discussão, e, com alguns ajustamentos foi aprovado pela maioria, e, ao contrário do que se temia, sem moções de rejeição. Agora, ao trabalho!...

 

Agora ao trabalho e que cada um se coloque no devido lugar e assuma, conscienciosamente, as suas responsabilidades e deveres. Acho que ninguém tem dúvidas de que a situação não está para brincar às políticas, aos poderes ou ao “bota abaixo”. As forças políticas que apresentaram alternativas, lógicas, aos pontos de que discordavam, devem mantê-las em aberto e o governo não as deve esquecer. Nesta conjuntura, podem ser de aplicação difícil ou impossível, mas no futuro pode muito bem, não ser assim. Recordo-me da proposta do PCP em relação à renegociação da divida. Sem dúvida que, neste momento, era óptimo para o país. Mas, tenta-lo agora!? A meu ver era perder tempo e criar desconfianças!. Se calhar no futuro, até pode ser possível, se conseguirmos a  confiança dos nossos credores, nos tornemos um mercado apetecível e recuperarmos poder negocial!.

Não foram novidade as medidas de austeridade apresentadas. Já esperávamos por elas!... Quem deve!..., tem de pagar!... O orgulho e seriedade, assim o exigem. Para já, rezemos para que sejam suficientes as medidas, de choque que vão ser aplicadas!.

A medida mais criticada e badalada foi a do corte no Subsídio de Natal. Claro que um corte no rendimento quando o custo de vida sobe, custa aceitar de boa cara!... Mas, tendo em conta as isenções consideradas, acho que para o nosso bom nome, vale o sacrifício!. A aplicação a rendimentos superiores ao ordenado mínimo é justa. Proteger os mais desfavorecidos é uma questão de justiça e obrigação social. Penso, que em termos de isenção, ainda se podia ir mais longe: Isentar rendimentos equivalentes a dois ordenados mínimos, permitia, a meu ver, que as famílias fizessem no Natal, exactamente os mesmo que fariam sem corte. Digo isto, porque, assim, os rendimentos abrangidos, suportavam, sem alterar, o nível de vida de quem os aufere (um corte de 100 euros num ordenado de 800, produz um efeito diferente do que 1.000 num ordenado de 3.000).

Sei que vai haver contestação dos mais variados agentes económicos. Cada um à sua maneira vão levantar a voz. Vozes essas que não levam a nada!. Podem até prejudicar (ex. greves). Acho que em vez de contestação, todos os agentes económicos, sem excepção, devem é pensar na maneira de combater estas medidas, com outras medidas que vençam estas. Para isso, só vejo três formas: Produzir o máximo, exportar mais e importar menos. A nós, cidadãos, cabe trabalhar, colaborar e facilitar a aplicação das medidas. Ao governo, mais propriamente, aos Ministérios das Finanças, Economia,  Agricultura, justiça e Negócios Estrangeiros criar mecanismos que permitam: Controlar e gerir as medidas de choque de modo a torná-las suficientes, relançar a agricultura e a industria apoiando as pequenas e médias empresas na produção de bens transaccionáveis, combater os “lobbies” e corrupção que tanto mal fazem à economia e procurar novos mercados externos desenvolvendo as exportações.

Com os devidos ajustamentos, penso que o caminho terá que ser este!... A ver vamos!...

publicado por jcm-pq às 09:29
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Quarta-feira, 22 de Junho de 2011

Novo Governo em Funções

O novo governo tomou posse. Ontem, tal como tinha sido determinado pelo Sr. Presidente da República, foi feito o juramento. À excepção do alarido, desnecessário, feito pelos jornalistas, em relação à chegada, de lambreta, do Dr. Pedro Mota Soares, tudo correu dentro da normalidade.

Ao contrário do que esperava, como manifestei no texto anterior, desde que foi conhecido o elenco governativo, até ontem, não dei por comentários absurdos, despropositados ou tendenciosos. Antes pelo contrário, comentários bastante abonatórios, dados por gente de nome na praça. Até o Dr. Medina Carreira, já conhecido pelo seu pessimismo, teceu rasgados elogios e manifestou a sua confiança. De facto, há muita gente confiante nesta equipa. Acho que estamos todos. Espero que a oposição, cumpra, exactamente ,o que tem estado a prometer: colaboração, cooperação, critica construtiva, apresentação de alternativas, etc…Em suma, que participe na governação com sinceridade e vontade de salvar o país! Todos sabemos que a tarefa não vai ser fácil e provavelmente vão aparecer algumas surpresas. Mas, acho que todos vamos compreender, se forem apresentadas com rigor, verdade e em tempo útil!. Aliás, há a promessa do sr. Primeiro Ministro que assim será.

Também, ontem, depois do fracasso de Segunda Feira, decorreu a eleição da Presidência da Assembleia. Correu bem. Houve unanimidade. E, isso é bom. Não teria havido tanto alarido à volta do caso se o Dr. Fernando Nobre, tivesse retirado a candidatura em tempo útil. Não teria havido o chumbo e teria saído por cima!.

A manifestação de todos os partidos em relação à eleição da Dra. Assunção Esteves foi muito boa. Não digo óptima, porque houve duas “farpasinhas”, vindas do PS e dos Verdes, a meu ver desnecessárias. Os Verdes referiram  o termo “segunda escolha”, que eu detesto quando se elegem pessoas para cargos de responsabilidade. O PS fez questão de afirmar que esta teria sido a sua primeira candidata. Acho que tanto uma observação como outra foram gratuitas!... E digo gratuitas, porque se o processo do Dr. Fernando Nobre tivesse sido tratado de outra forma, ele teria sido eleito. Se, na altura o Dr. Passos Coelho tivesse ficado pelo convite para deputado, os outros partidos entendiam como uma tentativa de ganhar eleitorado; como falou logo no cargo de Presidente da Assembleia, caiu mal!. E, como se isto não bastasse, ainda houve as declarações do próprio Dr. Fernando Nobre, que mais tarde tentou aligeirar sem qualquer resultado positivo!...

 

Bem!. O que se passou , passou!. Já estão todos nomeados e instalados, agora que governem bem e não nos desiludam!.

Desejo a todos um bom começo.

 

Jcm-pq

publicado por jcm-pq às 11:42
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Sábado, 18 de Junho de 2011

O Novo Governo

Não sou político, não tenho filiação política e também não sou comentador de qualquer espécie, mas atrevo-me a comentar alguns procedimentos de ontem relativos à publicação do novo elenco governativo para os próximos 4 anos.

 

Dia 5, eleições; dia 23 tomada de posse do novo governo. Dezoito dias chegaram para votar, contar votos, eleger deputados, estabelecer coligações partidárias, indigitar Primeiro Ministro, formar Governo e dar posse. Segundo, os mais atentos e seguidores, é inédito no nosso país. É caso para dizer que: Quando somos obrigados, cumprimos; quando somos pressionados, fazemos; ou melhor, ainda, quando queremos, fazemos e cumprimos!.

Acho que devemos estar orgulhosos, não só pelo facto, mas também por alguém estar a cumprir, o que prometeu e muita “boa” gente duvidou. Mas, sem grande surpresa minha, ontem, logo que o Dr. Passos Coelho iniciou a reunião com o Sr. Presidente da República e começaram a ser conhecidos os nomes dos ministros, começaram as “vergonhas” dos meios de comunicação: Nas televisões, os jornalistas, com a pressa de serem os primeiros a dar a notícia, gaguejavam, enganavam-se, atrapalhavam-se, confundiam os ministros com as pastas e as pastas com os ministros!... Sinceramente, só uma hora depois, percebi, de facto, a formação governativa. Não percebo o porquê de tanta pressa?!... Aliás, percebo!... Mas, prefiro fingir que não percebo!...

Depois começaram os comentários e apreciações. Muita gente entendida se manifestou. Gostei de alguns. Pareceram-me sérios e isentos. Outros, mais valia terem ficado calados. Em minha opinião, criaram ou podem criar na opinião pública, estigmas em relação ao governo, que ainda nem posse tomou: Fulano e beltrano, foram uma segunda escolha!!!...No meu fraco conhecimento, “segunda escolha” é um produto com defeito. Então quer dizer que vamos ter ministros defeituosos?!... Haja paciência!. A aceitação de um cargo com tamanha responsabilidade tem de ser ponderada a vários níveis: Pessoal, profissional, familiar e até vocacional!. Para evitar “segundas escolhas”, como proceder em caso de recusa do primeiro convidado?!. Se calhar eliminava-se o ministério!... Mudava-se o nome!... Ou outra coisa qualquer!... E, assim nunca mais teríamos governo!... Felizmente, que os segundos convidados não se sentem diminuídos pelo facto, e o novo governo está constituído.

Como não bastassem as referências às segundas escolhas, pegaram nas idades dos ministros. É um governo muito jovem. O ministro mais velho tem 59 anos e o mais novo 37. É verdade!. Mas, também é verdade que estes jovens, na maioria, têm currículos invejáveis. Também é verdade que experiência profissional e conhecimento da situação do país, da comunidade, do FMI, do BCE e da crise em geral, não lhes falta!. E, isto não são valências positivas?!. Na situação em que o país se encontra, interessam mais os resultados técnico-práticos ou os resultados políticos?. Parece-me que o momento requer os primeiros.

Bem! Até à tomada de posse, enchemo-nos de paciência para ouvir mais comentários desajustados, tendenciosos e outros envoltos numa boa dose de dor de cotovelo.

Pela minha parte dou os parabéns aos Dr. Pedro Passos Coelho e Dr. Paulo Portas. Entenderam-se. Trabalharam em tempo record e bem. Eliminaram ministérios, reduzindo custos. Escolheram quatro independentes e distribuíram as pastas restantes pelos dois partidos: quatro para o PSD e três para o CDS-PP. Em termos relativos, o CDS-PP ficou a ganhar, ao contrário do que muitos já alvitravam!. E, isso foi bom. O partido mais votado, mostrou humildade e vontade de resolver problemas!. Agora é por a equipa a jogar. Utilizar a táctica 4 – 4 – 3, 4 – 3 – 4 ou 3 – 4 – 4 não interessa. É preciso é que a equipa se una, jogue bem e ganhe.

Parabéns Sr. Primeiro Ministro, parabéns Sr. Ministro da Defesa

 

Jcm-pq

publicado por jcm-pq às 16:51
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