Solidão e stress
Hoje em dia, com o conceito de família em degradação, verificamos que cada vez há mais pessoas a viver sozinhas. Pelo menos, longas temporadas. As razões são diversas: Opção própria, casamentos desfeitos e namoros acabados são as mais comuns.
Viver sozinho por opção, é um facto aceite, voluntariamente, que raramente provoca danos morais e ou psicológicos. Um divórcio, litigioso ou não, provoca sempre grandes perturbações nos seus autores. Normalmente um fica com a casa e com os filhos, quando existem, e o outro sai. Tanto um como o outro até refazerem a vida, ou não, sentem-se sós. Por vezes entram em grandes depressões de difícil recuperação. Os namoros acabados, são outro drama!. Sobretudo namoros de seis, sete, oito anos e mais. Na maior parte já com casa própria e a viverem juntos há algum tempo. Por qualquer motivo, decidem romper a relação. Cada um vai para seu lado. Normalmente um vai para casa dos pais e o outro fica a viver sozinho. As consequências sã diversas e imprevisíveis: Desde a depressão ao suicídio pode acontecer de tudo.
É frequente ouvir pessoas nesta situação, ou que passaram por ela, a queixarem-se de stress, devido á solidão. É natural que o choque seja grande!. Afinal foi o corte de uma relação que já durava há algum tempo e que foi criada com sentimento e amor!.
Acredito que não seja fácil!. Mas, as pessoas, são pessoas e pensam!... Têm de reagir!... Não podem deixar-se abater por isso!... Têm de ser criativas e combater da depressão e o tal stress da solidão!... – Mas como?, Meter-se com um psicólogo, ou há alguma terapia especial?. - Tratamento psicológico vigiado é uma possibilidade a considerar e talvez a mais fácil e cómoda. Os resultados é que podem ficar aquém dos esperados!... Em alternativa penso que cada um por si pode criar uma terapia própria, simples e sem custos.
Aceitemos como certo o seguinte princípio: “A solidão está na nossa mente. Se a educarmos, nunca mais nos sentimos sós”.
E, eis a terapia: “Educar a mente”. Como aplicá-la? – É simples. Vejamos:
- Se não temos com quem falar… Falamos com o nosso espírito!... Em casa podemos falar alto e com bom som. Na rua em surdina para não nos chamarem “maluquinhos”. E, mesmo na rua, se pusermos uns auscultadores nos ouvidos, podemos falar no tom que quisermos. “Está a falar ao telemóvel” – pensam os outros.
- Se andamos na rua, como é que estamos sozinhos?... Há tanta gente e tanta coisa ao nosso redor!... Podemos é não falar com as pessoas, mas se quisermos, podemos fazê-lo!... É natural que, bem perto, haja outra pessoa na mesma situação!.. Basta estarmos atentos e aproveitar a oportunidade quando surge!.
- Em dias de sol, temos sempre algo que nos acompanha: A nossa sombra. É o nosso par!... A nossa companheira de viagem … Com quem, também, podemos falar!...
- Á noite!... Pode ser mais complicado!... Mas, temos as nossas coisas: Vestuário, relógio, óculos e outros adornos com quem podemos falar!... É, só questão de imaginação. – Lembremos o termo antigo “Falando com os meus botões” e aceitemos que “uma cadeira junta com um vaso, é um par impossível, mas feliz”.
Por onde quer que andemos nunca estamos sós. O espírito, a sombra e a imaginação são companheiros inseparáveis.
Obviamente, que isto é um exercício mental, cujo objectivo é desviar a preocupação, o desgosto e a mágoa, como forma de aliviar o sofrimento e combater o famigerado stress. É, um exercício, que vale a pena fazer, repetidamente!... Se, de cada vez, resultar só um minuto, já é bom!... Sessenta minutos fazem uma hora e vinte e quatro horas fazem um dia!... É, preciso, é ter isto na mente e tentar!... Tentar!... Tentar!...
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